Para os militantes, cultura tem tudo a ver com sua própria luta, por significar em latim ‘cultivo, cuidado com o solo’. Eles criam sua própria cultura baseando-se em seu jeito de viver, produzir e reproduzir a vida. Assim constroem e renovam conhecimentos a cada dia.
A arte no movimento é o conjunto de meios que os pelos quais os sem-terra contam sua história, transformam seus sentimentos. Eles organizam a cultura em um coletivo, que abriga música, teatro, cinema e vídeo, artes plásticas, literatura, poesia e preservação da identidade cultural. O processo começou em 1996, com a primeira Oficina de Música realizada em Brasília.
Para eles a cultura só tem sentido se construída por todos. Quem produz cultura também a multiplica, através das Brigadas de Cultura, presentes na maioria dos acampamentos e que alimentam o sentimento cultural de homens e mulheres de acordo com a realidade de cada estado.
Porque como disse o pensador peruano José Carlos Mariátegui: “Devemos não apenas conquistar o pão, mas também conquistar a beleza”.
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